Omissão e silêncio são cúmplices da tragédia dos Kaiowá-Guarani no Mato Grosso do Sul

por Sulamita Esteliam
Índia Kaiowá-Guarani, liderança das mulheres no Mato Grosso do Sul: assista o vídeo postado mais abaixo

Em Iguatemi, Mato Grosso do Sul, 170 índios ameaçam suicídio coletivo se forem desalojados de suas terras, como manda a Justiça Federal. Se a tragédia vier a se concretizar, esse grupo indígena, formado por jovens, mulheres e crianças, vão se juntar a outras centenas, que beiram a casa do milhar, que encontraram na morte a saída para uma vida miserável, violenta e desassistida. Desde há muito, os Kaiowá-Guarani vivem e morrem cercados de fazendeiros e pistoleiros por todos os lados, sob a omissão dos governos e, no geral, silêncio cúmplice da mídia.

Resumo, grosseiramente, o comentário do colega jornalista Bob Fernandes, na TV Gazetta a respeito, e para o qual me chamou a atenção a amiga pernambucana Ana Veloso, jornalista e professora, via Rede Mulher e Mídia. Eis a íntegra:

A história é antiga, como se vê. E regada a sangue indígena derramado, anos após anos, também pelo agrobanditismo – clique para ler notícia dos primeiros dias deste 2012, publicada no Luiz Nassif On Line.

Neste outro vídeo, exibido na abertura do Fórum Social 2012, em Porto Alegre, são os próprios Kaiowá-Guarani que fazem um apelo dramático à presidenta Dilma:

Aqui, a carta-testamento dos Kaiowá-Guarani, publicada na íntegra pelo sítio da revista Época, republicado pelo Nassif e pelo Diálogos Políticos, blogue do Sindicato dos Bancários do Ceará. A colunista da revista global, Eliane Brum, também trata do assunto.

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Atualizada em 24.10.2012, às 21:09, hora do Recife.